Dor, lágrimas e saudade: corpo de João Alberto é velado em Porto Alegre

Homem de 40 anos foi morto por seguranças de uma unidade do Carrefour da capital gaúcha.

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O corpo de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi velado na manhã deste sábado (21), no Cemitério São João, zona norte de Porto Alegre. A morte de João Beto, como era conhecido pelas pessoas próximas, repercute em todo o Brasil desde ontem.

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No Dia da Consciência Negra, os vídeos que mostraram João Beto sendo espancado por dois seguranças do Carrefour viralizaram nas redes sociais e causaram repulsa e comoção em muita gente. O homem negro morreu por asfixia, de acordo com laudo preliminares.

Tudo aconteceu na noite de quinta, quando ele e a esposa, Milena, foram ao Carrefour de Porto Alegre. Após desentendimento, o homem foi espancado por seguranças da loja. Os dois homens, identificados como Magno Braz Borges
e Giovane Gaspar da Silva, foram presos.

Eles devem ser indiciados por homicídio triplamente qualificado. Um deles era policial militar provisório e está detido em um presídio militar. A morte de João Beto causou uma onda de protestos em todo o Brasil. Em Porto Alegre, manifestantes foram para a frente da loja onde tudo aconteceu. Em São Paulo, uma unidade do Carrefour foi depredada por vândalos revoltados.

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Velório conta com a presença de familiares e amigos

Devido à pandemia do coronavírus, os presentes ao velório de João Beto usavam máscaras. O velório começou pouco antes das 9h e a previsão era de que terminasse às 11h30, quando ocorreria o sepultamento. Em cima do caixão de João Beto há uma bandeira de seu clube de coração, o São José. Na foto acima, é possível ver a esposa de João Beto, em pé, ao lado do caixão.