Carros destruídos, incêndio e clientes acuados: protesto contra o Carrefour termina em cenário de guerra

O protesto inicialmente pacífico ganhou ares de destruição quando os manifestantes se aproximaram de uma unidade do Carrefour.

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A Marcha da Consciência Negra, puxada neste ano pelo assassinato de João Alberto Freitas em um supermercado Carrefour no Rio Grande do Sul, terminou com cenas de destruição. Em São Paulo, uma das unidades no bairro dos Jardins foi alvo de depredações. Prateleiras foram destruídas, produtos danificados e até os carros dos clientes que faziam compras sofreram retaliações.

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Informações citadas pelo O Globo apontam para um princípio de incêndio no interior da loja. Quando a multidão de manifestantes começou a invadir o supermercado, os clientes precisaram se proteger nos fundos do estabelecimento. Ainda não há dados sobre possíveis feridos.

A Brigada de Incêndio precisou ser acionada em virtude das chamas, mas o fogo foi rapidamente controlado. Ainda no interior da loja, latas de tinta foram arremessadas para todos os lados, causando danos expressivos para o estabelecimento.

Os líderes do movimento exigiram dos participantes que não houvesse nenhum tipo de saque, e a determinação foi obedecida, sem nenhuma notícia de produtos subtraídos. Entretanto, muitos condimentos que estavam nas estantes, em especial os com embalagem de vidro, foram completamente depreciados.

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Uma equipe da Tropa de Choque precisou comparecer ao local, mas os manifestantes mais exaltados já empreendiam fuga. Após a destruição generalizada, uma equipe da Polícia Militar do estado de São Paulo isolou a área próximo ao Carrefour. Pelo Brasil, várias outras unidades da rede de supermercados foi alvo de manifestações, em maior ou menor grau de destruição.