A Marcha da Consciência Negra, cuja luta, este ano, simbolizou o cruel assassinato de João Alberto Freitas por seguranças de uma das lojas do Carrefour, em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), terminou com cenas de vandalismo e destruição. Um estabelecimento da rede de supermercados no bairro de Jardins, São Paulo, foi depredada por manifestantes, causando significativos danos financeiros.
Inicialmente, o protesto teve ares de pacificidade. Quando a multidão chegou em frente a loja na Rua Pamplona, localizada em zona nobre de São Paulo, parte dos manifestantes começou a jogar pedras contra as vidraças, dando início aos estragos.
Na sequência, uma parcela de depredadores invadiu o estabelecimento, causando mais danos. Um princípio de incêndio chegou a ser registrado no interior da loja, além de danos em produtos quebrados e prateleiras destruídas. Ainda não se tem mais informações sobre as proporções que essas chamas tomaram, tampouco se houve a necessidade de acionar o Corpo de Bombeiros.
Manifestantes ateiam fogo no Carrefour da Pamplona, região do Jardins em São Paulo, em ato contra o racismo e pelo #DiadaConscienciaNegra pic.twitter.com/efL6O2zfna
— Democratize (@agdemocratize) November 20, 2020
Os clientes que faziam compras no supermercado ficaram acuados no interior do estabelecimento na tentativa de se protegerem. Carros que estavam no estacionamento também foram danificados, com registros de muitos vidros estilhaçados.
A depredação somente chegou ao fim quando os organizadores da Marcha da Consciência Negra pediram aos exaltados que fosse cessada a agressão. Quando a Tropa de Choque chegou ao local, a multidão já iniciava sua dispersão. Apesar disso, os danos consideráveis já haviam ocorrido no interior da loja.