Na noite da última quinta-feira (19), um crime bárbaro causou repercussão nacional. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancando e morto por um policial militar e um segurança da rede de supermercados Carrefour. De acordo com o site UOL, João teria sido morto por asfixia. O caso lembrou a morte de George Floyd, assassinado nos Estados Unidos nas mesmas circunstâncias.
O caso gerou revolta nacional e acendeu o debate sobre racismo. A vítima teria sido agredida e morta após se desentender com uma atendente do supermercado. Os responsáveis pelo crime foram presos em flagrante e deverão responder por homicídio qualificado.
Através de nota, o Carrefour lamentou o ocorrido e afirmou que teria rompido o contrato com todos os envolvidos no caso. A empresa garantiu, ainda, que iria doar toda a receita de hoje para projetos sociais que combatem o racismo, além de abrir todas as lojas da rede duas horas mais tarde no próximo sábado (21).
“O valor será destinado de acordo com orientação de entidades reconhecidas na área. Essa quantia, obviamente, não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar a evitar que isso se repita”, afirmou a empresa através de nota.
Os seguranças foram identificados como Magno Braz Borges e Giovane Gaspar Da Silva. Ambos tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça. A unidade do Carrefour onde ocorreu o crime permanecerá fechada no próximo sábado (21). Amigos e familiares lamentaram a morte de João Alberto através das redes sociais.