Lula solta o verbo após morte de negro no Carrefour e diz que racismo é a origem de todos os abismos do país

O ex-presidente da República demonstrou revolta diante da brutalidade ocorrida em Porto Alegre.

PUBLICIDADE

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se posicionou diante do assassinato de João Alberto Freitas, de 40 anos, negro, vítima de uma covarde agressão liderada por dois seguranças brancos em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre. O caso despertou sentimento de revolta nos brasileiros, e pessoas públicas de diferentes setores da sociedade se manifestaram.

PUBLICIDADE

No caso do petista, ele reconhece que o Brasil amanheceu transtornado diante da dolorosa notícia vinda do Rio Grande do Sul. Para Lula, o racismo que existe na sociedade brasileira é um dos principais geradores de tantas mazelas.

“Amanhecemos transtornados com as cenas brutais de agressão contra João Alberto Freitas, um homem negro, espancado até a morte no Carrefour. O racismo é a origem de todos os abismos desse país”, iniciou o ex-presidente.

Lula pede o fim do ciclo de violência

Em tempos onde a barbárie cometida contra a população negra causa cada vez mais revolta em nossa sociedade, o político defendeu a necessidade de que o ciclo de violência, pautada no racismo estruturante da realidade brasileira, seja abolido de uma vez por todas. “É urgente interrompermos esse ciclo”, completou Lula.

Testemunhas que estavam no supermercado no momento da agressão afirmam que os agentes de segurança privada, lotados em empresa terceirizada, chegaram a prender a respiração da vítima com o peso corporal sobre seu pescoço. As revoltantes imagens mostram o homem, apesar de ensanguentado e desorientado, recebendo sucessivos golpes, incluindo murros e pontapés.

PUBLICIDADE