A imagem de um caixão com um corpo na rua impactou os internautas. O registro inusitado foi realizado na rua em Cruzeiro, São Paulo. A situação que viralizou nas redes sociais foi feita nesta última segunda-feira, 9 de novembro. A urna funerária foi derrubada pelo veículo durante o translado do corpo, porém, o transporte não percebeu.
Os agentes funerários somente se deram conta da situação depois que chegaram ao velório e notaram que o corpo não estava mais com eles. O registro foi realizado, aproximadamente, às 15h30, quando o carro da funerária transitava pela rua Carlos Varela, região central. A rua é uma ladeira e, durante o percurso de subida, a porta de trás do carro acabou se abrindo e o caixão tombou.
Os agentes, que realizaram o transporte do corpo, não viram o ocorrido e seguiram trajeto até o velório. Edna Aparecida estava passando pelo local e viu toda cena. A mulher acionou a polícia que esperou por quinze minutos até que os empregados da funerária retornaram para poder recolher o corpo.
“Eles passaram tão rápido e fez um barulho alto quando caiu. Não sei como eles não perceberam. Fiz o registro porque queria que chegasse na família e eles soubessem o que havia acontecido com o ente querido deles”, contou a testemunha. O post viraliou na internet e chegou até os familiares da vítima, sendo uma delas, Meire Sandra da Silva Oliveira.
O filho, Alessandro Oliveira, disse que a mãe faleceu aos 62 anos após sofrer um aneurisma. Ele contou que quando a funerária chegou ao local do velório, notaram que o corpo não estava dentro do veículo. Foi quando saíram à procura do corpo, porém, não relataram aos familiares o que teria acontecido no trajeto. As pessoas acreditaram que os agentes funerários tivessem deixado o caixão no hospital ou qualquer outra coisa.
O filho da vítima relatou que somente viu as imagens depois que finalizou o velório e entendeu o que havia ocorrido. “Eu só entendi quando vi as pessoas compartilhando o caixão no meio da rua, aberto. Um total desrespeito e falta de dignidade. Ela não merecia isso”, desabafou Alessandro.
O portal de notícias G1 revelou que tentou contato com a funerária responsável pelo transporte, porém, nenhum dos representantes do estabelecimento respondeu às mensagens.