Agressividade e psicose: Preso conhecido como ‘Lúcifer’ confessou ter matado 48 inimigos

Marcos Paulo da Silva fundou a facção Bonde do Cerol Fininho, rival do PCC.

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As mortes causadas por confrontos entre facções rivais se tornaram comuns dentro de presídios de todo o Brasil. Criminosos se enfrentam dentro das prisões frequentemente em busca de poder. De acordo com o site UOL, o preso Marcos Paulo da Silva, fundador da facção Bonde do Cerol Fininho, é uma das figuras mais perigosas do sistema carcerário.

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Conhecido como Lúcifer, o preso foi diagnosticado com psicose, e declara com orgulho que já assassinou 48 rivais dentro de presídios em São Paulo. A facção criada por Marcos é uma das nove organizações criminosas mais violentas e perigosas do estado.

Os integrantes da facção comandada por “Lúcifer”, recebem a ordem de matar o maior número de inimigos da facção rival PCC (Primeiro Comando da Capital). A ordem também deixa claro que os assassinatos devem ser cometidos com violência e requintes de crueldade, como decapitação.

De acordo com o estatuto do criminoso, escrito por Marcos Paulo, os membros de sua facção devem escrever o nome “Cerol Fininho” com o sangue dos rivais nas paredes dos presídios. Juntas, as penas de “Lúcifer” já somais mais de 215 anos. “Quando ele chega a um presídio é questão de tempo para matar, decepar, praticar novamente atos de barbárie contra presos, visitantes e servidores”, diz um agente penitenciário da Penitenciária de Presidente Venceslau.

Todos os assassinatos cometidos por Marcos Paulo ocorreram dentro de presídios estaduais. O criminoso chegou a participar da facção PCC, porém, abandonou a organização criminosa sob a alegação de que a luta pela população carcerária foi deixada para trás, e que somente os lucros passaram a serem visados.

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