Um voluntário que fazia parte dos estudos clínicos da fase de testes 3 da vacina de Oxford morreu após apresentar complicações da Covid-19. O óbito foi confirmado na última quinta-feira (15), mas somente hoje (21), foi revelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A entidade afirmou que o “caso segue sob investigação”.
De acordo com informações do G1, o voluntário de 28 anos era médico e residia no Rio de Janeiro. Em contato com o portal Metrópoles, a Anvisa, no entanto, não deu muitos detalhes sobre o caso.
“A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância”, diz a agência.
Até o momento, não é de conhecimento público se o voluntário tomou uma dose do imunizante ou placebo.
Voluntários
Figurando como uma das mais avançadas na corrida por um imunizante contra a Covid-19, a vacina da Universidade de Oxford é uma das preferidas do governo brasileiro. A fase de testes foram iniciadas em solo nacional em junho, contando com cinco mil voluntários.
Durante a fase de testes no mundo inteiro, o processo teve que ser suspendo em algumas oportunidades após voluntários apresentarem sintomas mais graves.
Além do imunizante de Oxford, outras três vacinas estão em fase de testes no Brasil. Entre elas, a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. Na última terça-feira (20), o Ministério da Saúde chegou a anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina. No entanto, a decisão do ministro Eduardo Pazuello foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que negou a possibilidade de aquisição do imunizante chinês.