Prorrogação do Auxílio Emergencial para 2021? Paulo Guedes dá cartada final e atinge milhões de brasileiros

Em evento promovido por uma corretora, o ministro da Economia negou que o Auxílio Emergencial será prorrogado.

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O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou em entrevista nesta sexta-feira (16) que o Auxílio Emergencial não será prorrogado para o ano de 2021. A permanência da ajuda ofertada ao governo federal para contornar a crise financeira ocasionada pela pandemia do novo coronavírus vinha sendo cogitada em Brasília, mas, como esperado, não vingou.

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Segundo o ministro, o governo federal pretende manter o teto de gastos ao fim do estado de calamidade pública, aprovado neste ano em virtude da pandemia. Este pensamento é consonante ao do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ainda segundo as palavras de Paulo Guedes.

“Não há qualquer plano para estender o auxílio, nenhum. Isso não é verdade. Essa não é nossa intenção, não é o que o presidente disse. Não é o que o ministro da Economia quer. De jeito nenhum”, afirmou Guedes em evento virtual promovido por uma corretora de investimentos.

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Mantendo a filosofia de austeridade fiscal, Paulo Guedes declara que o governo federal não pode se apropriar do estado de calamidade pública para estourar o teto de gastos. Mesmo assim, o ministro da Economia repetiu declarações anteriores, tornando possível a adoção de um novo orçamento de guerra em virtude de outra pandemia que possa atingir o país.

O Auxílio Emergencial foi prorrogado até o fim de 2020, mas com redução das parcelas. Os R$ 600 anteriores foram reduzidos para R$ 300. Mães solteiras, que inicialmente receberam parcelas de R$ 1.200, receberão a partir de agora a metade, R$ 600.