Jair Bolsonaro (sem partido) refutou as argumentações realizadas pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP), a respeito da obrigatoriedade ou não da vacinação da população contra o coronavírus. O presidente da República expôs normas para o seu eleitorado demonstrando que seria inviável exigir que a população se submeta ao imunizante.
Em sua fundamentação, Jair Bolsonaro gravou com letras maiúsculas que as decisões dos governos estaduais no sentido de tornar obrigatória a vacinação somente será possível após audiências prévias realizadas pelo Ministério da Saúde. Além disso, deixou claro que o governo federal não compreende como necessária a imposição da vacinação para a população.
“O governo federal não vê a necessidade de adotar tais medidas nem recomendará sua adoção por gestores locais. Não vê necessidade de adotar”, disse o presidente da república em um dos trechos da publicação realizada na noite desta sexta-feira (16).
“O MS irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela Anvisa, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória”, enfatizou o presidente.
As declarações de Jair Bolsonaro se apresentam como uma afronta direta para o governador do estado de São Paulo. João Dória declarou recentemente que o governo federal não poderia interferir nas decisões dos governos estaduais no sentido de forçar suas respectivas populações à vacinação contra o agente infeccioso. Várias vacinas estão em fase final de testagem em todo o país, sendo aguardados para o fim do ano.