Jair Bolsonaro alcança vitória histórica e tira 15 milhões de brasileiros da pobreza durante a pandemia

Os dados são provenientes de estudo organizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social).

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Jair Bolsonaro (sem partido), com o lançamento do Auxílio Emergencial como programa do Governo Federal para atenuar os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus, acabou por retirar cerca de 15 milhões de brasileiros da linha da pobreza. Os dados são do estudo Covid, Classes Econômicas e o Caminho do Meio: Crônica da Crise até Agosto de 2020, divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social).

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A base utilizada pela FGV considera como linha de pobreza a faixa de R$ 522,50 como renda domiciliar mínima. O valor é relativo à metade do salário mínimo em vigência no país. De acordo com o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, mesmo que o Brasil ainda tenha 50 milhões de pobres – já considerando a queda – este é o menor índice registrado na série histórica.

A redução de pobreza chegou a 30,4% na Região Nordeste e a 27,5% no Norte do país. No Sul, a redução foi de 13,9%; no Sudeste de 14,2% e no Centro-Oeste a queda na pobreza chegou a 21,7%. A FGV Social avalia que as regiões onde as quedas foram mais expressivas representam a maior quantidade de habitantes abaixo da linha da pobreza.

Retração no mercado de trabalho

Apesar dos dados serem significativos na faixa da pobreza, o número de brasileiros que possuíam renda per capita acima dos dois salários mínimos caiu em 4,8 milhões. Neri credita este panorama desfavorável à forte retração no mercado de trabalho, com o desemprego em alta em virtude da crise financeira provocada pela pandemia.

Por conta da subida nas bases mais baixas da sociedade e respectiva queda no topo, as camas intermediárias aumentaram em 21,4 milhões de brasileiros. A redução da pobreza, avalia Neri, é temporária, vindo a se eximir ao fim do Auxílio Emergencial.

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