O coronavírus está conosco há menos de um ano e, por essa razão, continua causando várias dúvidas. Um novo estudo da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, liderado por vários cientistas importantes, fala sobre a possibilidade dos doentes de Covid-19 se reinfectarem novamente e como isso poderia prolongar a pandemia. Aliás, alguns médicos acreditam mesmo que o coronavírus pode ficar conosco “para sempre”, igual a outros vírus sazonais.
Doentes de Covid-19 podem ser reinfectados
A verdade é que como esse vírus tem menos de um ano, ainda não está claro que a imunidade possa ser considerada. Nas últimas semanas vêm aparecendo alguns casos de reinfecção, o que poderia deitar por terra toda essa esperança da imunidade. Isso já aconteceu em alguns casos, poucos, mas não se sabe ainda, com certeza, se vai ser assim com toda a população em geral ou apenas com uma minoria.
Os cientistas querem muito acreditar que exista uma imunidade para o SARS-CoV-2, mas ainda não dá para provar ou mesmo saber quanto tempo pode durar essa imunidade. Alguns médicos acreditam que mesmo com uma reinfecção, os sobreviventes possam sentir menos efeitos da doença, em uma segunda vez. Porém, está tudo muito prematuro, porque ainda existe um enorme desconhecimento sobre esse vírus.
Coronavírus pode ser como outros vírus sazonais
Alguns cientistas britânicos, incluindo assessores do governo, já vieram falar publicamente que o SARS-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, estará em circulação por décadas, como outras infecções e doenças sazonais. “Esta doença não será erradicada, não irá embora. Portanto, temos que aceitar que estamos trabalhando com uma doença com a qual estaremos globalmente em um futuro próximo”, falou o Professor Chris Whitty, uma ideia que tem o acordo do professor Sir John Bell, imunologista da Universidade de Oxford: “A realidade é que esse patógeno está aqui para sempre, não vai a lugar nenhum”.
Porém, mesmo que alguns invernos sejam piores, os especialistas acreditam que o vírus se tornará menos destrutivo que nessa primeira onda. Eles acreditam que o coronavírus vai tirar menos vidas e será uma doença menos grave do que está sendo nesse momento, quando já causou mais de um milhão de óbitos por todo o mundo.