Alento dos brasileiros em tempos de crise por conta da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial teve a sua mais recente prorrogação anunciada no início de setembro. O governo de Jair Bolsonaro anunciou a continuidade do programa até dezembro, classificando a nova extensão como uma aterrissagem na economia para “embalar” em outro programa social.
Contudo, os entraves encontrados para oficializar uma versão repaginada do Bolsa Família, tem feito a ala econômica do governo repensar o cenário. De acordo com a coluna Radar Econômico, da Veja, assinada por Machado da Costa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem mudado seu discurso, e, ao invés de continuar adotando a postura de aprovação de reformas, ele quer manter a renda da população por meio de programas assistenciais. Ordem esta que teria vindo de Jair Bolsonaro.
Sem tempo
Em meio ao cenário de indefinição para decidir o método de financiamento do Renda Cidadã, Bolsonaro acredita que não há mais tempo de aprovar qualquer tipo de reforma este ano, e para não deixar milhões de brasileiros desassistidos, quer uma solução rápida.
Segundo Machado, o intuito do governo é tentar estender o Auxílio Emergencial até março de 2021. Caso o país não apresente uma retomada expressiva da sua economia, o benefício poderá ser esticado até junho do próximo ano.
Levantamento
Na última terça-feira (06), um blog do Correio Braziliense indicou que em uma pesquisa realizada com 174 parlamentares, 45% deles se mostraram favoráveis à uma nova prorrogação do benefício. De todos os ouvidos, somente 32% dos políticos classificaram como alta a chance de aprovação do Renda Cidadã.
Início dos pagamentos
Depois de concluir os pagamentos da sexta parcela, – a primeira de R$ 300 – para beneficiários que integram o Bolsa Família, a Caixa Econômica Federal (CEF) vem realizando o pagamento para trabalhadores inscritos no programa via Cadastro Único, site e aplicativo. Nesta quarta-feira (07), 2,3 milhões de beneficiários, nascidos em março, estão recebendo.