Uma mãe que perdeu o seu filho de apenas cinco anos contou a triste história. Ela resolveu fazer o alerta para evitar que outras pessoas passem pela mesma situação. De acordo com a mulher, antes dos familiares receberem o diagnóstico de câncer, os médicos acreditavam que o pequeno tinha apenas uma simples gripe. Sempre que procuravam atendimento médico voltavam para casa com apenas um remedinho para poder baixar a febre.
Aiden Stead-Homans morreu nos braços da mãe, Deb Stead, após uma árdua batalha contra a doença. Mesmo fazendo quimioterapia, os profissionais descobriram outro tumor no cérebro que não havia sido detectado antes, depois disso, o garotinho viveu apenas nove dias. A criança faleceu após nove meses de tratamento.
Tudo teve início quando o garotinho pisou num carrinho de brinquedo na casa da vó, em janeiro deste ano. Após esse pequeno incidente, Aiden começou a mancar e seu joelho inchou. A mãe, morados de West Midlands, na Inglaterra, procurou ajuda médica. Os profissionais de saúde atribuíram o problema a uma gripe e mandaram a criança para casa após prescrição de um antibiótico.
No entanto, o inchaço continuou e a família retornou ao médico. Desta vez, foi receitado paracetamol e ibuprofeno. Somente pela terceira vez que foi ao hospital que os médicos fizeram uma radiografia, pois cogitaram uma fratura, porém não foi encontrado nada. Com a persistência dos sintomas, o garoto foi submetido a outros exames que revelaram a existência de quatro tumores. Um localizado na perna, que já estava se espalhando.
“É obviamente uma coisa horrível de se passar, mas ele era um soldadinho tão corajoso, ainda estava sorrindo e feliz, apesar de tudo. Não houve um dia em que ele não sorriu”, relembrou a mãe durante uma entrevista.
Câncer terminal
Alguns meses após o começo do tratamento, o pequeno começou a se queixar de dores na cabeça e apresentava muito sono, foi quando descobriram um tumor cerebral. Infelizmente, não havia mais nada a fazer. A criança foi transferida para um quarto privado para que os familiares pudessem se despedir. “Ele não entendeu realmente o que estava acontecendo e eu disse que ele voltaria para casa em dez segundos. Contei até dez e, quando cheguei lá, ele deu seu último suspiro”.
A mãe conta que quer aumentar a consciência sobre o que ocorreu com seu filho, para evitar o mesmo com outras famílias. Ela ressalta que talvez tivesse sido diferente se os médicos tivessem percebido que era um câncer logo no começo dos sintomas.