Presente em um evento em Sinop, no Mato Grosso nesta quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou que o avião em que ele estava precisou arremeter ao chegar na cidade.
O motivo para a decisão foi a falta de visibilidade, uma vez que a região enfrenta um onda recorde de incêndios, e a fumaça das queimadas são espalhadas fortemente pelos ventos, chegando inclusive a outras regiões do país.
De acordo com informações da empresa responsável por administrar o aeroporto de Sinop, no momento do pouso do avião que trazia o presidente, havia muita fumaça. Como o piloto não tinha 100% de visibilidade da pista, a decisão por arremeter foi tomada.
Além do presidente, o avião levava o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Na segunda tentativa de piloto, o pouso ocorreu de forma tranquila.
Algo normal
Em seu discurso, Jair Bolsonaro se defendeu das críticas em que o governo vem recebendo por conta dos incêndios no pantanal, e classificou como algo que já vem ocorrendo de longa data.
“Temos sofrido uma crítica muito grande. Porque, obviamente, quanto mais nos atacarem, mais interessa aos nossos concorrentes, para o que temos de melhor, que é o nosso agronegócio”, disse.
O chefe do Executivo ainda rebateu críticas de outros países que questionam a postura do Brasil frente às queimadas. Segundo Bolsonaro, eles não têm problema com queimadas, porque “já queimaram tudo em seus países”.
Na última quinta (17), Bolsonaro afirmou que o Brasil está de “parabéns” no quesito preservação. Declaração esta que incomodou muitos ambientalistas.