Auxílio emergencial: valor de R$ 300 pode ser alterado e reviravolta pode elevar a R$ 600

Centrais sindicais pressionam Rodrigo Maia para colocar MP do auxílio emergencial em votação.

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Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai ser pressionado por centrais sindicais para que o valor das quatro parcelas extras do auxílio emergencial sejam de R$ 600 e não de R$ 300 como quer o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica.

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A Medida Provisória 1.000 estabelece o pagamento de mais quatro parcelas do benefício, mas com valor 50% menor do que o que foi pago entre abril e agosto. Quem recebia R$ 600, vai passar a receber R$ 300. Mães de família que recebiam R$ 1.200 vão receber R$ 600.

Jair Bolsonaro já falou diversas vezes sobre o peso dos pagamentos para o caixa público. São gastos cerca de R$ 50 milhões todos os meses. Rodrigo Maia afirmou em suas redes sociais que é favorável ao valor de R$ 300 anunciado pelo governo federal.

Maia pode colocar MP para votar

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as centrais sindicais vão começar, a partir da semana que vem, uma campanha para pressionar Rodrigo Maia e a câmara dos deputados em relação ao pagamento do auxílio emergencial. As entidades querem o auxílio de R$ 600.

A estratégia do governo é que a MP não seja votada. Caso isso não aconteça em 120 dias, ela perde a validade. Até lá, os pagamentos já estariam sendo realizados. Maia, porém, pode colocar a MP em votação. Neste cenário, o governo federal terá que trabalhar sua base para que ocorra a aprovação da medida com o valor de R$ 300 para pagamento.

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A nova parcela, no valor de R$ 300, começa a ser paga na semana que vem para os beneficiários do Bolsa Família. Ontem foi o último dia de prazo para inclusão de emendas. Ao todo, foram 264 emendas da MP-1.000.