Exatamente há uma semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) oficializou a prorrogação do Auxílio Emergencial até dezembro. Alento dos brasileiros em tempos de crise por conta da pandemia do coronavírus, o benefício agora terá parcelas fixadas em R$ 300.
Para mães que são chefes de família, o pagamento continua sendo dobrado, mas ao invés dos R$ 1.200, estas agora receberão R$ 600.
Conforme o que vinha sendo sinalizado pelo governo federal, os beneficiários que integram o programa Bolsa Família terão prioridade na ordem do recebimento. De acordo com o portal Metrópoles, em apuração junto ao Ministério da Cidadania, o pagamento para este grupo será iniciado no dia 17 de setembro.
“As famílias beneficiárias do programa Bolsa Família não têm alteração nas datas de pagamento de seus benefícios”, informou o Ministério da Cidadania ao Metrópoles.
Diante disso, este grupo recebe os R$ 300 já em espécie de acordo com o dígito final do NIS (Número de Identificação Social). O cronograma vai do dia 17 até 30 de setembro.
Número de parcelas diferenciado
Na Medida Provisória que oficializou a prorrogação do benefício até o final do ano, o governo federal deixou bem claro que efetuará os pagamentos até dezembro. Com isso, nem todos os beneficiários receberão quatro novas parcelas estabelecidas.
Somente beneficiários do Bolsa Família e o grupo que recebeu a primeira parcela do programa ainda em abril terá direito às quatro parcelas, enquanto os demais receberão um volume menor, porque possuem outras cotas pendentes. Quem teve a primeira parcela depositada em julho, por exemplo, terá direito apenas a uma cota.
“Serão pagas até quatro parcelas do novo valor. Contudo, o benefício acaba em dezembro deste ano, ou seja, quem começou a receber o auxílio emergencial em abril, terá direito às quatro parcelas”, esclareceu a pasta.
O cronograma de pagamentos das parcelas adicionais para os demais grupos ainda não foi divulgado pelo Ministério da Cidadania.