O bebê de apenas seis meses de vida, que teve parte do corpo queimado no Hospital Getúlio Vargas Filho, em Niterói, no Rio de Janeiro, não resistiu, e morreu na manhã desta sexta-feira (28), uma semana após o ocorrido.
Juliana nasceu com microcefalia e estava internada, diagnosticada com meningite. Ela acabou ficando ferida após um banho recebido na unidade hospitalar. Em um primeiro momento, o caso foi registrado na delegacia como lesão corporal grave.
Segundo as investigações da 78ª DP, a água do banho estava em uma temperatura de 50º C , bem acima do índice apropriado para o banho, que é de no máximo 36º C.
Homicídio culposo
A técnica de enfermagem que deu o banho na pequena Juliana deve ser responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, pela negligência ao não observar a temperatura da água. Após uma perícia ficou comprovado que a água quente provocou as queimaduras no bebê.
Entrevistada pela Record TV Rio, a mãe de Juliana afirmou que não foi avisada sobre o episódio ocorrido com a bebê, e só veio tomar conhecimento do caso posteriormente. Ela teria ido a sua residência para tomar um banho, quando foi surpreendida com uma ligação do hospital Getúlio Vargas Filho. Desesperada, ela se dirigiu à unidade e ficou impactada com o estado da filha.
Logo depois do ocorrido, a funcionária da unidade hospitalar prestou depoimento. Responsável pelo caso, o delegado Luiz Jorge Rodrigues, apontou que o bebê de seis meses teve queimaduras na virilha, pernas, barriga e outras partes do corpo.