Um dia depois da Caixa Econômica Federal (CEF) iniciar o pagamento da última parcela do Auxílio Emergencial para milhares de brasileiros do programa Bolsa Família, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a possível prorrogação do benefício até o fim do ano.
Segundo o chefe do Executivo, o governo caminha positivamente para uma nova extensão do programa que tem sido um alento no cotidiano dos brasileiros frente à crise por conta da pandemia do coronavírus. Contudo, ainda há a necessidade de buscar um “meio-termo” com relação aos valores previstos.
Desde o seu início em abril, o Auxílio Emergencial tem sido pago no valor de R$ 600, cifras estas fora da realidade financeira do Brasil para uma nova manutenção, de acordo com o presidente.
Segundo o chefe do Executivo, a proposta de R$ 200 para as novas parcelas é pouco, contudo, ele enfatizou que dá para chegar em um meio-termo para prorrogar o benefício, que tem um impulsionador da sua popularidade.
“Eu acho que é pouco, mas dá para chegar no meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o fim do ano, de modo que nós consigamos sair desta situação, e fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade”, disse o chefe do Executivo, em contato com a imprensa nesta quarta (19).
Rodrigo Maia
Bolsonaro ainda afirmou que o assunto sobre a extensão do benefício foi discutido nesta manhã em uma reunião que ele teve com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvadora. O presidente, no entanto, não informou qual foi o posicionamento de Maia diante da proposta. Nesta semana, Maia afirmou que a manutenção do benefício nos moldes de R$ 600 dificilmente seria possível
Se levada adiante, a proposta do governo federal ainda depende de aprovação no Congresso Nacional.