Vacina chinesa contra o coronavírus é patenteada e Brasil abre negociações; testes em humanos foram um sucesso

Testes em seres humanos mostram resultados promissores, com segurança e boa resposta imunológica para a vacina da CanSino.

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A corrida pela vacina contra o coronavírus ganhou novas atualizações neste domingo (16). De acordo com informações publicadas no Diário do Povo, jornal oficial do estado Chinês, a CanSino Biologics conseguiu registrar a primeira patente da vacina específica para o SARS-CoV-2 no país asiático. A autorização foi conquistada na última terça-feira, dia 11 de agosto, mas as informações se tornaram públicas apenas agora.

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A concessão da patente para a CanSino Biologics aconteceu um dia após o início dos testes clínicos na fase de número 3, a última etapa e que inclui aplicação em seres humanos. Cinco mil voluntários da Arábia Saudita fazem parte do experimento.

De acordo com a publicação, o documento foi assinado pela Administração Nacional de Propriedade Intelectual (ANPI) depois de um pedido da equipe de pesquisa da Academia de Ciências Militares e da empresa chinesa.

No último mês de julho, a CanSino informou que estava em negociação com governos de países como Brasil, Rússia e China, para a realização dos testes da fase 3 de sua vacina contra o coronavírus.

Testes em humanos mostram resultados promissores

A vacina da CanSino foi a primeira a entrar em produção na China. Ainda no mês de março, quando a pandemia se iniciava no Brasil – e já mostrava resultados destrutivos na Ásia e na Europa -, a empresa iniciou os primeiros testes em seres humanos. Os resultados obtidos apontam segurança em seu uso, além de boa resposta imunológica.

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A técnica utiliza o adenovírus tipo 5 (Ad5), um vírus comum de resfriado, para carregar o material genético do coronavírus e estimular o organismo a produzir anticorpos para o causador da síndrome respiratória aguda Covid-19.