Bolsonaro bate o martelo sobre a possibilidade de o Auxílio Emergencial ser prorrogado indefinidamente

O presidente foi bastante incisivo ao dizer que a possibilidade de o auxílio ser prorrogado de forma indefinida não passa de uma demagogia.

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Semanalmente, o presidente do país, Jair Messias Bolsonaro, utiliza seu grande alcance nas redes sociais para realizar transmissões ao vivo e promover uma maior aproximação com os cidadãos. Nas lives, o líder do Executivo tem o hábito de discorrer sobre diversos assuntos, tendo a temática acerca do Auxílio Emergencial ganhado bastante destaque nesse período de pandemia.

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Na transmissão ao vivo realizada nesta quinta-feira (13), Jair Bolsonaro voltou a proferir declarações sobre o auxílio de 600 reais concedido pelo Estado. O presidente comentou sobre a possibilidade de o auxílio emergencial ser prorrogado indefinidamente e criticou veementemente aqueles que adotam esse tipo de posicionamento.

Segundo Bolsonaro, todas as pessoas que levantam a bandeira da prorrogação indefinida do auxílio estão fazendo demagogia. O presidente deixou claro que a ajuda de custo que está sendo concedida pelo governo acarreta um gasto de 50 bilhões por mês, o que torna impossível essa ideia de prorrogar indefinidamente o recebimento das parcelas de 600 reais. Com destaque para a fala do líder do nação: “O auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões por mês, e tem gente que demagogicamente acha que ele tem que ser prorrogado indefinidamente”.

Além de citar o elevado gasto nos cofres públicos, Jair Bolsonaro aproveitou para dizer que, erroneamente, algumas pessoas acreditam que esse dinheiro do auxílio seja do povo. No entanto, para o presidente, não se trata de ajudar os cidadãos com o dinheiro deles próprios, mas sim de endividamento de toda uma nação.

Mais uma vez, Bolsonaro deu a entender que o auxílio emergencial não poderá ser mantido por muito tempo. O presidente ainda expressou seu desejo de ajuda durante a live e disse que, se pudesse, dava 10 mil reais para todos e assim todo mundo poderia ficar em casa: “Alguns falam que é dinheiro do povo. Não, é endividamento. Por quanto tempo se aguenta isso? Se eu pudesse dava R$ 10 mil por mês para todo mundo e ficava todo mundo em casa”, disse Bolsonaro.

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