Caso Danilo: polícia faz reconstituição do crime e o que se vê é muito triste; dor e revolta

Uma decisão judicial desobrigou Hian Alves, apontado como comparsa do padrasto da criança, a participar do evento, provocando revolta.

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Na tarde desta quinta-feira, 6 de agosto, a polícia Civil realizou em Goiânia a reconstituição da morte do menino Danilo Souza. O garoto teria sido morto na lama pelo padrasto na região de Goiânia. O padrasto da vítima e um comparsa foram presos acusados do crime. O momento da reconstituição, no entanto, foi marcado por muita tristeza, dor e revolta. 

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Caso Danilo: morte do menino tem momento difícil da reconstituição

O padrasto da vítima teria uma má relação com o garoto e o assassinato teria ocorrido porque ele queria “educar” o garoto, que para ele teria um mau comportamento. O padrasto teria então contratado um amigo para ajudar no crime. A polícia explica que a reconstituição da morte tem como objetivo entender como tudo teria ocorrido, além de saber se na ação criminal houve a participação ou não de outras pessoas.

O comparsa apontado pela polícia em ter ajudado na participação do crime, Hian Alves de Oliveira, teve uma decisão da justiça favorável a ele, na qual o suposto criminoso não foi obrigado a participar dessa reconstituição.

O defensor de Hian, Gilles Gomes, em entrevista ao G1 nesta sexta-feira, 7 de agosto, falou sobre a decisão judicial. “Nesse caso em específico, o Hian não foi consultado, não teve a presença do seu advogado e, por força de uma decisão judicial, que concedeu a ele a decisão de participar ou não, ele decidiu não participar”, contou o advogado.

A polícia disse que a reconstituição do crime foi um sucesso e que Hian preferiu permanecer em silêncio no local da morte do menino.

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