Alento dos brasileiros em tempos de crise por conta da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial vem sendo pago aos brasileiros desde o mês de abril para os primeiros inscritos e acabou sendo prorrogado no mês de junho. Contudo, diante do cenário de indefinição acerca da Covid-19, uma nova extensão do benefício é cogitada.
Apesar do presidente Jair Bolsonaro classificar como inviável a possibilidade de uma nova extensão do Auxílio Emergencial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em entrevista à TV Record que a prorrogação não é descartada. Contudo, enfatizou que, se aprovado, as novas parcelas do benefício não serão no valor de R$ 600, uma vez que segundo ele, o país “não tem dinheiro para ficar em R$ 600“.
Por conta do cenário atual da pandemia e também pelos atrasos da efetivação do programa Renda Brasil, que foi anunciado pelo governo recentemente, a equipe econômica estuda as chances de estender o Auxílio Emergencial até o fim do ano. No entanto, o ministro ainda não havia se posicionado sobre o assunto.
De acordo com Guedes, o Auxílio Emergencial ainda tem uma camada de mais dois ou três meses de proteção, mas deixou claro que o governo precisa aproveitar esse período para traçar um planejamento para decidir o que será feito depois disso.
“O auxílio emergencial tem uma camada aí de mais dois, três meses de proteção. Esses dois, três meses próximos estão mais ou menos equacionados. Agora, nós temos esse tempo para planejar o daqui até o fim do ano. E esse daqui até o fim do ano é… Prolonga o emergencial? Será que devia ficar em R$ 600? Não tem dinheiro para ficar em R$ 600“, disse Paulo Guedes.
Depende de aprovação
Caso o governo federal decida estender o Auxílio Emergencial mais uma vez, mas com valores diferenciados, ele necessitará de uma aprovação do Congresso Nacional, que na primeira prorrogação se mostrou contrário em reduzir o valor de cada parcela.