Após ser dada como morta por hospital, mulher é encontrada viva pelo filho e caso gera revolta

Família já tinha dado entrada aos trâmites para o sepultamento da idosa.

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O Hospital do Mandaqui, em São Paulo, cometeu um grave erro na madrugada desta quarta-feira (05), que deixou uma família aflita e indignada. Comunicado sobre a morte da sua mãe, o advogado Eder Canavan foi até o centro médico para liberar o corpo. Para sua surpresa, ele a encontrou internada no Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Era por volta das 4h30, quando Eder foi comunicado que sua mãe tinha falecido. Segundo a unidade hospitalar da Zona Norte da capital, Dona Lúcia, de 82 anos, não havia resistido. 

“A família abriu a porta, se dirigiu à mesa do médico, olhou à direita, e a nossa mãe estava ali. Minha mãe, ali! Eu falei, ‘minha mãe está viva ali!'”, contou Canavan. 

Além de todo o drama e sofrimento que a família passa desde o dia 27 de julho, data em que Dona Lúcia foi internada com suspeita de ter sofrido um AVC, a família ainda teve que agir para acertar os trâmites do sepultamento da idosa. 

“Há nove dias, os médicos sequer explicam o que ela tem, se é AVC. Chegaram a dizer que poderia ser coluna! Estamos indignados”, disse Eder Canavan. 

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Pedido de desculpas

A família contou que a direção do hospital reconheceu o erro, e pediu desculpas pelo ocorrido. No entanto, os filhos resolveram registrar um BO na delegacia do bairro, tentativa esta frustrada, uma vez que para o delegado do 20º Distrito Policial da Água Fria, a confusão não configura crime, fato que revoltou ainda mais os familiares de Dona Lúcia.

Em comunicado divulgado, a Secretaria Estadual de Saúde também se desculpou, e afirmou que a idosa está recebendo todos os atendimentos necessários para se recuperar do AVC e infecção urinária.