Bolsonaro bate o martelo sobre prorrogação do Auxílio Emergencial: ‘não dá para continuar muito’

Ao deixar o Palácio da Alvorada, o presidente aproveitou para dar atenção a apoiadores e respondeu sobre a prorrogação do Auxílio

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Na manhã desta quarta-feira (05), Jair Messias Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada ao lado de uma companhia ilustre. O presidente surgiu ao lado do ex-campeão da modalidade peso-pena do UFC, o lutador José Aldo, com direito até a encarada, típica das lutas, Jair e Aldo cerraram os punhos e fizeram poses para fotos.

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Ao sair do Palácio, além de posar para fotos com o lutador, o líder do Executivo aproveitou para dar maior atenção aos seus apoiadores. Um dos eleitores do presidente, que estava presente no local, utilizou o momento para agradecer pela ajuda do Estado em relação ao pagamento do Auxílio Emergencial de 600 reais.

Emocionado e em tom de agradecimento, o apoiador disse que a ação do presidente, voltada ao pagamento do auxílio, foi a responsável por não lhe faltar alimento : “Foi graças ao senhor que não faltou comida na minha casa. Meu auxílio foi aprovado e veio em boa hora, graças ao senhor”, destacou.

Em resposta ao agradecimento de seu apoiador, Bolsonaro proferiu uma afirmação decisiva sobre o auxílio, no sentido de que a ajuda concedida aos brasileiros resulta em muitos gastos mensais, razão pela qual não pode ser mantida por muito tempo. O presidente ainda criticou as atitudes de alguns governadores que insistem em manter vários estabelecimentos fechados: “Começamos a pagar a quarta parcela e tem a quinta, não dá para continuar muito. Por mês, custa R$ 50 bilhões. A economia tem que continuar, e tem alguns governadores que teimam em manter tudo fechado”, disse o líder da nação.

Inicialmente, a ajuda concedida pelo governo tinha previsão para durar apenas por três meses, mas como os efeitos da pandemia se prolongaram, cinco parcelas de pagamento do auxílio foram previstas.

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