A Marinha do Brasil divulgou uma nota para a imprensa, atualizando o estado de saúde dos militares brasileiros que estão no Líbano. O Brasil possui um acordo com a Unifil, Força Interina das Nações Unidas no Líbano, cuja força-tarefa opera também na região costeira que banha a capital Beirute, palco da tragédia registrada nesta terça-feira (4).
De acordo com a nota, felizmente, nenhum militar brasileiro sofreu ferimentos. Neste momento, “a fragata Independência encontra-se operando no mar, normalmente”. Além disso, “o navio estava distante do local onde ocorreu e explosão”.
Fontes extraoficiais sinalizam ao menos dez mortos até o momento. Nos hospitais da região chegam, a todo instante, vários feridos. Relatos de testemunhas ilustram o cenário de pânico vivido no Líbano neste momento. Muitas das vítimas chegam banhadas de sangue, aguardando por atendimento médico.
As suspeitas iniciais são de que a explosão tenha sido desencadeada em um depósito de explosivos na zona portuária de beirute. A rede Al-Jazeera fala em um galpão onde seriam depositados fogos de artifício.
Imagens feitas por celulares de moradores mostram a gigantesca bola de fogo que se formou momentos após uma densa camada de fumaça já ser visível na região. Portas, janelas e paredes de prédios e construções da região foram destruídos.
A zona portuária fica na região central de Beirute, e existem relatos de moradores que sentiram a onda de choque desencadeada da explosão a pelo menos 200km de distância. Ainda não se tem um número preciso de vítimas.