Brasil sofre efeitos decorrentes da explosão no Líbano; bolso do brasileiro poderá pagar a conta também

O mercado financeiro reagiu com a alta do preço do petróleo diante das incertezas da explosão ocorrida em Beirute nesta terça-feira (4).

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O preço do petróleo apresentou alta após a forte explosão que atingiu a zona portuária de Beirute, capital do Líbano, no início da tarde desta terça-feira (4). Por volta das 14h (horário de Brasília), o barril do WTI (referência da produção americana) avançava 1,19%, atingindo patamares de US$ 41,50. Enquanto isso, o Brent (referência internacional) apresenta aumento de 0,48%, custando US$ 44,36.

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A variação é fruto imediato da tragédia em Beirute. No início do dia, a cotação da commodity apresentava queda no mercado internacional. Por conta da variação, os efeitos poderão ser sentidos em todo o planeta, inclusive no bolso dos brasileiros, tendo em vista a importância da matéria-prima para a produção de diversos insumos, como a gasolina.

Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, em entrevista para a Agência O Globo, afirma que a variação no preço do petróleo é uma reação do mercado internacional ao fato. “É uma resposta imediata, motivada pela falta de informação sobre a real causa do acidente e das áreas afetadas”, declara o especialista.

Como ressalta Galdi, até o momento, não há informações oficiais sobre as causas da tragédia. Fontes locais sinalizam uma eventual explosão em depósitos de explosivos ou fogos de artifício localizados na zona portuária de Beirute.

Logo após o ocorrido, o governo de Israel fez um pronunciamento, negando qualquer tipo de participação na explosão. Também não há manifestações por parte de grupos terroristas, reivindicando o ato, o que sustenta a tese de ter sido um acidente.

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