Executivo da Fiocruz dá declaração sobre vacina que anima milhões de brasileiros; prazo é anunciado

Alguns imunizantes já estão em fase de testes em solo nacional, sendo aplicados em estados com altos índices de infecção

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A pandemia do coronavírus tem assolado a população brasileira em larga escala nas últimas semanas e os índices crescem significativamente. Contudo, a esperança de ter uma vacina para combater a Covid-19 parece se tornar algo concreto nos últimos dias. 

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Vice-presidente de gestão e desenvolvimento institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Moreira afirmou que se todos os estudos clínicos do imunizante contra o coronavírus apresentarem resultados positivos, a distribuição das vacinas para a população em geral será iniciada em janeiro de 2021.

Nesta semana, o Ministério da Saúde assinou um acordo com a empresa AstraZeneca para garantir a produção do imunizante. Segundo Mario, a Fiocruz espera que até o final do ano, o esperado registro da vacina será obtido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O nosso cronograma em articulação com a AstraZeneca é ter no final deste ano os resultados dos estudos que permitem a obtenção do registro. Sendo assim, a Fiocruz que já estará produzindo a vacina antes mesmo do registro, entende que no ano que vem já poderá distribuir a vacina. Se tudo ocorrer bem, em janeiro estaremos distribuindo essa vacina”, disse Mario Moreira.

O executivo da Fiocruz ainda destacou a importância de seguir as recomendações dos órgãos de saúde até a liberação da vacina, evitando assim aglomerações, para que a média de mil óbitos diários seja evitada.

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No momento, o Brasil tem três imunizantes em fase de testes: a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, outra produzida pelo laboratório Sinovac, da China, e também outro imunizante feito em parceria entre a BioNTech e a Pfizer.

Números alarmantes

No último balanço revelado pelo Ministério da Saúde, o Brasil aparecia com mais de 92 mil óbitos em decorrência da doença. O mês de julho, um dos períodos mais delicados da pandemia, fechou com mais de 32 mil mortes em solo nacional. O número de infectados já ultrapassa a casa dos 2,6 milhões.