Coronavírus: imunização gerada pela vacina de Oxford não dura muito, mostra estudo

Alguns testes realizados com uma das vacinas mais adiantadas do mundo contra a Covid-19, trouxeram uma nova informação.

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A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford é a mais avançada no mundo para combater a Covid-19, inclusive, há uma parceria com o Brasil, e por aqui milhares de pessoas já começaram a testar o medicamento.

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Essa vacina é financiada pela AstraZeneca e ainda não há garantia de que ela conseguirá imunizar as pessoas por muito tempo. Essa, porém,  é uma questão importantíssima para as decisões futuras que precisarão ser tomadas pelos especialistas e governos do mundo todo.

Testes realizados na China e também na Alemanha mostraram que, depois de dois a três meses, a pessoa volta a ser vulnerável para o novo coronavírus, já que a quantidade de anticorpos que é aplicada por esta vacina vai diminuindo com o tempo e perde força na luta contra o vírus.

De acordo com informações divulgadas pelo The Lancet, é grande a chance de sucesso da vacina, pois consegue gerar uma resposta rápida do sistema imunológico para produzir anticorpos e oferece poucos efeitos colaterais. A questão agora é saber com precisão quanto tempo de proteção o medicamento é capaz de oferecer.

A vacina de Oxford utiliza uma tecnologia onde um adenovírus como vetor é usado para fazer o organismo humano reagir e começar a combater a doença. Só que, para a vacina contra a Covid-19 ser um sucesso, é preciso que a proteção oferecida por ela dure por mais tempo.

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Se a imunidade oferecida pela vacina durar apenas três meses, seria preciso ficar reaplicando o medicamento sempre e isto tornaria inviável para a grande maioria da população.