Alexandra Dougokenski, acusada pela morte do próprio filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, na cidade de Planalto, no Rio Grande do Sul, se tornou oficialmente ré no caso. A Justiça do Rio Grande do Sul aceitou, nesta segunda-feira (13), as denúncias feitas pelo Ministério Público. A mulher é acusada de ter asfixiado o filho.
Rafael desapareceu em maio. A própria mãe procurou a polícia para denunciar o sumiço do filho. Houve buscas pelo menino por mais de 10 dias. No dia 25 de maio, a polícia suspeitou de Alexandra, o comportamento dela deixou os policiais em dúvida. Em seguida, ela confessou o crime.
Alexandra contou que deu dois comprimidos de Diazepan para o filho. Segundo ela, a medicação teria causado a morte. A mulher também apontou o local exato onde o corpo do garoto estava. Laudo do Instituto Médico Legal (IML), realizado no dia seguinte, mostrou que o menino havia sido asfixiado por esganadura.
Alexandra Dougokenski vai responder por quatro crimes
A mãe de Rafael Mateus terá que responder por quatro crimes: homicídio doloso, ocultação de cadáver, fraude processual e falsidade ideológica. Outro castigo que Alexandra recebeu foi a conversão de sua prisão temporária em preventiva sem prazo para expirar, a pedido da juíza Marilene Parizotto Campagna.
Alexandra segue presa em Guaíba, no Rio Grande do Sul, desde que o corpo do filho foi encontrado. Ao que tudo indica, ele deve ser condenada. A polícia a indiciou por homicídio triplamente qualificado com dolo (quando há intenção). Os qualificadores são meio cruel, motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima.