‘É hora da igreja abrir a boca’: pastora diz verdades sobre caso Miguel e não poupa palavras

A pastora evangélica Kátia, mãe do ativista negro Wesley Teixeira, fez uma pregação e citou caso Miguel.

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Um dos casos de maior repercussão do país é a morte do menino Miguel. Nessa semana, um vídeo de uma pastora evangélica falando sobre o assunto repercutiu em todo o país. Nas imagens, aparece uma pastora conhecida como Kátia, que prega em uma igreja de Duque de Caxias, localizada na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. 

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Para a pastora, é função das igrejas denunciarem episódios de racismo. O menino morreu quando estava sob os cuidados da então patroa da mãe.

Pastora pede que igreja não se cale em casos como a morte do menino Miguel

“Ficam dentro de suas igrejas cantando ‘santo, santo’, e aqui na Terra, cadê o reino de Deus? E a sua Justiça? É hora da igreja abrir a boca, é hora da igreja clamar porque as empregadas estão dentro da sua igreja, pastor”, contou a pastora evangélica bastante irritada diante de tudo o que houve. 

A pastora lembrou que muitas mulheres que frequentam as igrejas são pobres, moram em favelas e são empregadas domésticas. Veja abaixo o vídeo que mostra a pregação da pastora evangélica, falando a respeito de um dos casos que mais repercutiram nos últimos tempos, a morte do menino Miguel, de apenas cinco anos de idade. 

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Caso Miguel reabriu discussão sobre racismo

A morte do menino Miguel ocorreu em um momento que a discussão sobre o racismo ganhou força na sociedade. Para muitas pessoas, a forma como a ex-patroa de Mirtes, mãe do menino, não olhou a criança, demonstra o chamado “racismo estrutural’. Sari Corte Real está sendo indiciada pela Polícia Civil como abandono de incapaz.