Jair Bolsonaro já foi preso após promover protesto; ficou atrás das grades e foi julgado

Esta é uma parte da vida do atual presidente que boa parte dos brasileiros desconhece.

PUBLICIDADE

Desde esta última segunda-feira (07), que o nome de Jair Bolsonaro está em alta na web, pois ele apresentou sintomas da Covid-19, sendo submetido a vários exames, sendo que o resultado sairá ao meio-dia de hoje.

PUBLICIDADE

A Bandeirantes já antecipou que o presidente foi infectado pelo novo coronavírus, o que não foi confirmado oficialmente. Nas redes sociais, os internautas se dividem em relação a este fato, mas o que muitos não sabem a respeito da vida do atual presidente do Brasil é que, no ano de 1986, ele chegou a ser preso por 15 dias após protestar contra baixos salários.

O curioso é que, naquela época, ele escreveu um artigo para a revista Veja, intitulado ‘O salário está baixo’, onde alegou que a saída de vários cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras se dava ao fato de que a remuneração deles era pequena, a categoria de uma forma geral recebia salários que não eram suficientes para se manterem e por isso muitos estavam buscando outros caminhos profissionais.

No final deste artigo, Jair Bolsonaro disse que estava informando tudo isso porque o povo brasileiro precisava saber toda a verdade, mesmo sabendo que estaria colocando em risco sua carreira militar: “Sou um cidadão brasileiro cumpridor dos meus deveres, patriota e portador de uma excelente folha de serviços. Apesar disso, não consigo sonhar com as necessidades mínimas que uma pessoa do meu nível cultural e social poderia almejar“.

PUBLICIDADE

Preso, Bolsonaro recebeu dezenas de telegramas de todo Brasil, com mensagens de apoio de oficiais e também de suas esposas. Inclusive, muitas delas protestaram em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, Jair Bolsonaro foi absolvido pelo STM – Superior Tribunal Militar.

Em 1987, Bolsonaro era deputado federal e pré-candidato à Presidência da República e disse ter cometido “atos de indisciplina e deslealdade” para com seus superiores no Exército.