Um padre foi detido pela Polícia Civil durante as investigações de ações fraudulentas e também enriquecimento ilícito, sendo que o religioso é suspeito de usar indevidamente algumas propriedades da Igreja Católica na cidade de Teófilo Otoni, Minas Gerais.
O padre foi detido durante a ação policial, mas depois acabou sendo liberado; existe a suspeita de que os envolvidos negociaram pedras preciosas. A polícia denominou esta operação como ‘Sétimo Mandamento’, por ser o que diz para não roubar.
Estão sendo investigadas fraudes ligadas a imóveis, que seriam de institutos de assistência social, em outras cidades no leste do estado. O padre alvo desta operação é ex-vigário geral da cidade. Foram realizadas buscadas em uma casa de acolhimento, onde o sacerdote estava, e no local foram encontradas duas armas de fogo.
O padre acabou sendo detido por porte ilegal de armas, mas o religioso alegou que a garrucha e a espingarda eram de um idoso que morava na entidade, mas faleceu. O sacerdote foi liberado somente depois da fiança ser paga.
A Delegacia Regional de Polícia Civil de Teófilo Otoni, em parceria com a Polícia Militar e também o Gaeco, além do Ministério Público Estadual em Governador Valadares, estão no comando desta operação.
Existe a suspeita de que as pessoas investigadas estariam se apropriando indevidamente das instituições de caridade e conseguindo doações através de ‘laranjas’. Essas negociações podem ter alcançado o valor de R$ 6 milhões.
A diocese local divulgou uma nota, informando que foi surpreendida com a Operação Sétimo Mandamento e que hoje em dia não faz a gestão de mais nenhum instituto de assistência social.