Caso Miguel: jurista comenta detalhes até então desconhecidos e novidade devastadora vem à tona

A professora Liane Cirne, da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), falou sobre caso.

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A professora Liane Cirne, da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, comentou detalhes jurídicos até então desconhecidos do Caso Miguel. Os comentários aparecem após a conclusão do relatório da polícia civil pernambucana. Esse relatório analisa a morte do menino, que caiu de uma altura de mais de trinta metros, após entrar em um elevador de um prédio de luxo. 

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Sari Corte Real, então patroa da mãe do garoto, Mirtes, é quem olhava a criança no momento do acidente. A polícia trabalha com a possibilidade de omissão da ex-patroa de Mirtes. O relatório mostra que o menino, em quatro minutos, entrou cinco vezes dentro do elevador. 

Sari tenta convencer algumas vezes o menino a voltar para dentro do apartamento. Ele dá a língua para a empregadora de sua mãe, que irritada diz algo com o dedo em riste. Liane diz que o relatório da polícia é positivo, mas que tem uma tese diferente da que ela é a favor.

No relatório, a polícia não considera que o fato de Sari ter apertado o botão do elevador seja o que levou à morte da criança, mas sim sua omissão com a criança.

“Sarí nem sequer acompanhou o itinerário de Miguel no elevador. Deu as costas assim que as portas do elevador se fecharam. Sarí confessou que as portas do elevador só se fecham quando acionado o equipamento. Logo, ela sabia que o elevador tinha sido acionado”, lembra a jurista, expressando o que pode complicar a vida de Sari, que está sendo indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

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