Caso Miguel: Polícia Civil toma decisão de última hora contra Sarí Côrte Real

Patroa da mãe de miguel foi indiciada pela Polícia Civil de Pernambuco nesta quarta-feira (1º).

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A morte do menino Miguel, de apenas cinco, após cair de prédio de classe média alta do Recife, capital de Pernambuco, no mês passado, continua repercutindo bastante em todo o Brasil. O menino era filho de Mirtes Souza. A mulher trabalhava para Sarí Côrte Real e estava passeando com a cachorro da patroa quando tudo aconteceu.

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Miguel queria ir com a mãe e correu em direção ao elevador. Sarí mora na cobertura do prédio. Na primeira vez, ela impediu que ele descesse. Na segunda, porém, conforme registrou câmeras de segurança, permitiu que o garoto andasse sozinho de elevador.

Miguel apertou alguns botões depois que o elevador fechou. Sozinho, ele desceu no nono andar, acessou uma porta e chegou a um local perigoso. Ao tentar apoiar na grade, caiu de uma altura de mais de 30 metros. O garoto foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Polícia Civil indicia Sarí

Na tarde desta quarta-feira (1º), a Polícia Civil de Pernambuco indiciou Sarí Côrte Real por abandono de incapaz ao deixar o menino sozinho no elevador. O indiciamento acontece dias depois de ela ter prestado depoimento em delegacia da cidade. Na segunda-feira, Sarí compareceu ao local pela manhã. Seu depoimento demorou mais de oito horas.

Sarí foi escoltada na chegada e na saída da delegacia. Havia muitos populares revoltados na porta do local. Sarí é esposa de Sérgio Hacker, prefeito da cidade de Tamandaré, localizada a pouco mais de 100 quilômetros do Recife. O marido a acompanhou no depoimento. Sarí é suspeita de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

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