A Pfizer, gigante farmacêutica, deve produzir até um bilhão de doses de uma vacina contra o coronavírus. A vacina é experimental, mas os testes em humanos são considerados um sucesso. A Pfizer viu suas ações subirem 4% nos Estados Unidos, após o anúncio feito em parceria com a biotecnologia BioNTech.
De acordo com as empresas, os testes nos voluntários provaram que a vacina estimulou a produção de imunidade. No entanto, pelo menos metade dos voluntários teve efeitos colaterais, como febre alta. Três tipos de doses dessa vacina foram testadas nos voluntários, além de uma que é placebo.
Apesar do sucesso, vacina da Pfizer apresentou efeitos colaterais em boa parte dos testados
12 dos voluntários tomaram uma dose menor da vacina, com 10 microgramas. Outros 12 receberam a dose de 30. O mesmo número de testados usou uma dose de 100 microgramas. A ideia é que duas doses fossem dadas aos voluntários, mas no caso dos que tomaram a dose de 100 microgramas, como os efeitos colaterais foram mais sérios, não houve uma segunda dose.
Dos dois grupos que passaram pela segunda dose, o que tomou a vacina “mais fraca”, 8,3% tiveram febre alta. Já o grupo que usou a vacina com 30 microgramas da substância, após a segunda dose, 75% dos voluntários teve febre alta. Outros sintomas também foram apresentados pelos voluntários, como distúrbio do sono.
Apesar de tudo isso, os efeitos colaterais não seriam considerados sérios e que, por isso, a expectativa é que um bilhão de doses sejam produzidas nos próximos meses.