Boa parte dos entregadores de aplicativo farão uma paralisação nacional nesta quarta-feira, dia 1º de julho. Esses trabalhadores estão fazendo várias exigências a empresas de APPs, como Rappi, Uber, iFood, entre outras.
Essa paralisação tende a afetar cidades por todo país e em muitos locais serão realizados protestos, inclusive essa classe está pedindo aos usuários que não peçam nada hoje, como forma de apoiar o movimento.
Na verdade, essa é mais uma tentativa dos entregadores de aplicativos de mostrarem a todos que a situação deles é difícil e que as empresas não estão oferecendo boas condições de trabalho e nem de remuneração.
Motoristas do Uber e 99 já tentaram promover uma greve nesse sentido, mas o movimento não teve muito sucesso, já que poucos resolveram parar no dia combinado.
Agora os entregadores alegam que há maior organização do movimento, inclusive com vários grupos no WhatsApp, já que a classe está revoltada com as plataformas.
Entregadores contam com o apoio da população
A precariedade do trabalho é a principal reclamação, mas não é a única, os trabalhadores alegam que ganham pouco, não têm como garantir uma refeição adequada durante a prestação do trabalho, sem contar os problemas com as motos.
Para eles os entregadores não precisam apenas de álcool em gel e máscara, falta muito mais para terem o mínimo de dignidade enquanto prestam o serviço.
E essa greve acontece em meio a uma votação na Câmara de São Paulo, que poderá determinar a exigência de placa vermelha para quem trabalha com entregas para aplicativos.
Para a Amabr, essa lei traria maior segurança para os entregadores, mas eles acham que isso só irá burocratizar o setor e prejudicar a vida de muitos que precisam deste trabalho para sustentarem a família.