Moro acusa: ‘Bolsonaro nunca priorizou combate a corrupção’

Em entrevista exclusiva à revista Veja, ex-ministro da Justiça se defendeu das acusações feitas por Bolsonaro.

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O ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro concedeu uma entrevista exclusiva à revista Veja, quando apresentou seus argumentos sobre a crise gerada com o governo e também deu sua opinião sobre os fatos aos quais denunciou em sua saída do cargo.

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De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, o ex-juiz comandante da Operação Lava jato passou duas horas relatando os motivos que motivaram a sua saída do governo; e também os fatos,, atuais que geraram o total rompimento de suas relações com o presidente da República.

Moro diz que combate à corrupção não é prioridade do governo Bolsonaro

Durante a entrevista, que ainda será publicada na íntegra na Veja, Moro disse que o combate à corrupção nunca foi uma prioridade nas ações tomadas por Jair Bolsonaro. Essa atitude do presidente teria colocado Moro em situações de embaraço e de conflito.

Em seu depoimento, Moro elencou diversos momentos em que não houve um esforço do governo no combate à corrupção, como na transferência do Coaf ao Ministério da Economia. Também, na aprovação do pacote anticrime, em que, segundo Moro, não houve qualquer esforço de articulação política para a aprovação do projeto.

Moro quer se defender das fake news

Após sua saída do governo, Sérgio Moro foi alvo de diversas notícias, espalhadas pelas redes sociais. Incomodado com os atuais acontecimentos, o ex-magistrado disse que o compartilhamento de notícias falsas é um fato que o preocupa, mas que não o intimida, pois está à disposição das autoridades para o total esclarecimento dos fatos.

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Em seu perfil no Twitter, Moro disse que concedeu entrevista à Veja para se defender das fakes news e ofensas; além de explicar sua saída do governo, “nem mais nem menos”, pontua. Moro agora terá que se defender e explicar suas acusações na Procuradoria Geral da República (PGR),  já que o procurador, Augusto Aras, decretou a abertura de um inquérito que investigará os fatos.